Espero ansiosamente pelo dia em que vou poder intervir a sério no meu quarto que continua aquilo a que eu chamo Azul 13 anos. Paredes azuis e toda uma estrutura de armários com portas que embora também azuis, destoam compleamente do primeiro... Mas condomínios, infiltrações e obras que nunca mais começam, fazem com que as paredes do meu quarto nunca mais sejam brancas. Hoje acordei com vontade de virar o quarto do avesso e tendo em conta que não posso começar pelas paredes, saí de casa, comprei fita de papel, spray branco e desmontei todas as portas azuis do armário e meti mão à obra. O resultado? Fica para depois! Mas deixo a intenção em imagens.
Com o visível crescimento da cosmética no mundo, podemos também observar uma maior preocupação com a embalagem dos produtos bem como o local onde estes são comercializados.
Exemplo disso são os irmãos Julien e Amandine Azencott, que face ao crescimento da oferta de cosméticos decidiram colocar o seu desejo em prática. "Oferecer a cada pele um tratamento específico", um nobre desejo que nasceu em 2010 com o nome de Codage. Ousada e visionária, os dois criadores muniram-se do seu melhor talento em cosmética francesa e internacional. Com Codage eles acabaram por reinventar a experiência da farmácia tradicional, dando a cada pessoa a oportunidade de discutir com um especialista, as suas necessidades e desejos por forma a receber em troca uma fórmula sob medida.
É nesta parte que entra a identidade visual da marca e os nossos queridos Portugueses Space Inverters. Esta empresa Portuguesa, que alia a Arquitetura ao Design, conseguiu, num espaço de cinco anos, conquistar marcas como a Lacoste, a La Prairie, a Etam, a Vuarnet e como é obvio, a Codage.
Foi à pouco tempo que descobri este espaço e confesso que me apaixonei à primeira vista, contudo, desconhecia o facto de este ter sido projetado por colegas Portugueses. Fiquei verdadeiramente deliciada.
Desde a escolha de materiais, a iluminação, a disposição dos produtos e todos os detalhes remetem-nos para um tratamento realmente especial. A qualidade visual é incrível e tenho a certeza que a sensorial é um must!
Já sei por onde tenho obrigatoriamente de passar da próxima vez que for a Paris.
Como sempre, dava uma volta pelas revistas online de arquitectura e design quando me deparei com esta preciosidade. Muito se vê e se fala sobre reabilitação, mas raramente encontramos exemplos de uma intervenção menos cuidada e mais provocante. Quem me conhece sabe que tenho medo de cores: Certo dia decidi pintar o meu quarto de azul, vivo. Após relativamente pouco tempo, dois anos que sejam, passei a idolatrar o branco. Mas, curiosamente, foi através da cor que me apaixonei pela casa Horta. Uma casa unifamiliar de 1920 agora ocupada pelo jovem designer Guillermo Santoma. Ele usou tons vibrantes de verde, rosa e azul para demarcar o espaço, fornecendo-nos um cenário magnificamente saturado e incrivelmente dramático. Uma verdadeira fonte de sensações.
Vagueava eu pelo infinito espaço que é a internet, quando me deparo com um projecto semelhante ao que realizei durante o primeiro ano de mestrado. O projecto dos Smarin assemelha-se apenas na forma, sendo que, a sua utilidade diverge completamente daquilo que eu e os meus colegas acabamos por projectar.
Seja na arquitectura ou na moda, a actualidade rendeu-se ao Less is more do nosso querido Mies Van der Rhoe.
Pureza geométrica, essência estrutural, abstração, são palavras que representam este conceito de minimalismo. Está ligado ao slow fashion e como tal, responde a um consumo mais consciente. Procura aperfeiçoar as peças do guarda-roupa transformando-o em algo mais intemporal e versátil.
Semelhante aos seus desfiles de pronto-a-vestir, as apresentações de alta costura da Chanel são famosas pelas escolhas conceptuais de Karl Lagerfeld: Um casino, um jardim ou mesmo uma obra do Le Courbusier. Fazer uma construção destas, efémera e dispendiosa não é a coisa mais eco-friendly de sempre. Contudo, essa é a natureza inerente à moda e da industria à volta dela. Mas na terça feira em Paris, Lagerfeld apresentou a colecção de primavera dedicado á natureza.
Provavelmente não serei a única a perceber que o cimento tem vindo a ganhar terreno dentro da área do design. É um material versátil, económico e adiciona um toque de "feito à mão" a cada objecto. Enquanto se pensa que o cimento é apenas utilizado em ambientes industriais, os objectos e acessórios em cimento são facilmente aplicáveis a qualquer ambiente. Aqui, ficam dez dos objectos que facilmente entrariam nos nossos espaços.
Esta casa de dois andares revestida a tijolo cinzento está localizada num pequeno Hutong - Um tradicional recanto, beco ou pátio chinês partilhado por várias casas - e contém as zonas de estar no piso térreo, dois quartos no primeiro piso e um escritório na cave. Os Arch studio tiveram o cuidado de restaurar a fachada do edificio mas redesenharam todo o seu interior, tornando chão, paredes e tecto brancos.
Lá de quando em vez procuramos ir dar uma voltinha e conhecer mais qualquer coisa no nosso País. Coimbra ganhou desta vez, não porque nunca lá tivesse ido, - a verdade é que até a conheço bem - mas sim pelo simples facto de, entre todos os alojamentos que vi online, este desafiava uma visita . Confesso que como designer me é difícil escolher um espaço que sirva como casa durante um ou dois dias. Procuro sempre um ambiente singular, algo que não conheça, um espaço que me permita andar a dar pancadinhas na parede para reconhecer o material e modo de aplicação... que ao mesmo tempo proporcione uma óptima experiência a um óptimo preço.
Foi assim que dei com os Coimbra Vintage Loft, uma reabilitação de uma antiga Fábrica e Armazém de Lanifícios pelo Colectivo Arquitectos. Não fiquei indiferente ao conceito que me era vendido pelo booking, existiam as seguintes opções : Apartamento XL (um compartimento para cada função), Studio (dois compartimentos) e Loft . Visto os dois primeiros se assemelharem mais ao quarto dito normal, optei obviamente pelo último.
Não há nada como iniciar um blog com projetos premiados. O estúdio de Arquitetura i29 foi convidado a projetar uma residência de artistas dentro de uma pequena torre no telhado do De Bijenkorf, para um novo programa a ser lançado pela loja de departamentos em simultâneo com o Rijksmuseum a 27 de Janeiro deste mesmo ano.
Situado no coração histórico e cultural da cidade de Amesterdão, esta residência acomodará artistas nacionais e internacionais permitindo-lhes trabalhar nos seus projetos desde Performances, poesia, instalações, música, cinema e até fotografia.
Segundo os próprios Arquitetos, este quarto pretende oferecer ao artista uma experiência única. É um local que junta dois mundos num só espaço, jogando com a escala e percepções tal como no universo da Alice no País das Maravilhas.