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Twenty Something

4 CITIES IN A ROW

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Fui. Sem grandes planos e sem expectativas, no fundo o lema de vida que adoptei nos últimos tempos. 

 

1st Stop, Dublin. Após algumas horas de escala em Paris enfrentava agora o frio de Dublin, enquanto esperava pelo Uber que me iria levar ao hotel. Dei 5 estrelas ao Marroquino que, mesmo com um dialecto quase incompreensível me foi buscar à porta do aeroporto. Cidade bastante movimentada e contrariamente calma, andar sozinha nunca foi problema... Descobri que os caixotes do lixo são óptimos tripés e tenho consciência que diverti grande parte da população com as minhas "Ultimate Selfies". 

 

2nd Stop, Brussels. Só havia duas coisas a fazer mal o avião aterrasse: Apanhar o comboio e posteriormente o metro. Tudo bem, seleccionei o inglês para comprar o bilhete de comboio para o centro e percebi que a coisa não ia ser tão fácil como na semana anterior... Todas as indicações estavam em Alemão e Holandês. (E eu que achava que ia dar uns toques no Francês) Com a avante de que os nomes dos destinos variam de acordo com a Língua em que são apresentados e nenhum deles coincidia com o quer que estivesse escrito no meu bilhete. By the way, obrigada Google Maps. As viagens de metro e comboio tornaram-se bastante frequentes por lá, isso e abordagens de turistas masculinos que antes de me convidarem para ir com eles "conhecer o museu do chocolate" me pediam indicações. Achei bastante engraçado conhecer pessoas que como eu, andavam à descoberta, até me ter lembrado do filme Taken.  

 

3rd Stop, Amsterdam. Viagem comprada às 3am com partida às 6am. Depois de duas horas de sono, adormeci! Perdi o comboio, corri para a estação mais próxima (que por sinal não era a que constava no bilhete), entrei no primeiro comboio que passava por Amsterdam Central Station e rezei para que o Pica sorrisse quando eu lhe desse o bilhete. 

As peripécias não ficaram por aqui, os bilhetes esgotados para a Casa Museu de Anne Frank estavam a tornar-se um pesadelo. Não desistente coloquei-me à parte para tentar comprar online, sem sucesso. Quase que saído de um filme aparece um grupo de turistas que simpaticamente me aborda, questionando-me se tencionava ir visitar o museu... Acenei tristemente que sim, completanto que não haviam mais bilhetes. "I have tickets!" E por espécie de milagre, lá fui eu. 

Tudo é incrível naquela cidade, o ambiente, a arquitectura, os passeios de barco, a bipolaridade do tempo... ha e claro,  os Space cakes, os chupas de cannabis e as montras da RedLight (confirmei que as raparigas estão quentinhas lá dentro, só sentem frio quando abrem a porta para interagir com a malta!)

 

4rd Stop,  Gent. De volta à Belgica! Possivelmente uma das cidades mais bonitas da Bélgica na sequência de Brugges, mas depois de Amsterdam não me encheu a barriga.

 

Tips about the trip:

Não se apaixonem pelos Militares que encontram em todo o lado em Bruxelas, todos eles possuem uma G3, bem visível. Visitem o DELIRIUM, e por favor tragam-me uma garrafa de Delirium RED, apaixonei-me por cerveja. 

 

Em Dublin, troquem os tipicos almoços e jantares por Donuts! Só assim vão poder experimentar todas as variedades existentes!

 

Não se atrevam a comer Space Cake sozinhos em Amesterdão.

 

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Sozinha, Sim! 

You will die alone anyway!

 

 

Ps.

Special thanks to GPS. 

 

 

Para o ano há mais.

 

 

A GIRL RIDING A CAMEL

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Quem me conhece sabe que Marrocos era talvez o último país que tencionava visitar. Não é que tivesse pensado muito no assunto, mas quando pensava em gastar dinheiro em viagens, sempre idealizei locais... como hei de dizer? ... menos do submundo? Mais desenvolvido? civilizado...?

 

Situações extremas exigem medidas extremas! Num país de homens, viajar sem um apêndice masculino gerou alguma controvércia... apenas isso, controvércia. Para ajudar, 35º graus em começo de Primavera podiam ser aproveitados na piscina do resort, se tivesse optado por um ... O Riad no centro da confusão Medina não tinha piscina, mas era sem dúvida o melhor terraço daquela cidade. As cores, o som, a vida, o sol daquele pedaço de terra sobrepunham-se a qualquer detalhe que passei por ser simplesmente mulher. As 21h podiam ser quase sempre sagradas dentro das quatro paredes do palacete, mas o pequeno almoço das 8h dava energia a qualquer pessoa para aguentar a azafama que se vivia naquelas ruas estreitas, os pequenos confrontos e as caminhadas ao locais mais incríveis...

 

Depois disto, só preciso de férias! 

 

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E vocês, já visitaram Marrocos?

SLEEPING IN MY IKEA BED DIAGONALLY

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Ainda estamos em Janeiro e isso faz com que ainda seja possível tecer comentários relativos ao ano que passou.
Eu sei que nunca estamos contentes com nada, mas como se costuma dizer, "Que o próximo ano seja melhor ou pelo menos tão bom quanto este". Cá entre nós, 2016 foi um ano de surpresas e conquistas que, embora completamente contraditórias, não deixam de ser fulcrais para o que aí vem. Foi nele que conquistei aquilo que toda a gente chama de Dream Job, atingi um patamar bastante positivo na minha vida profissional e preparava-me para poder concretizar a lista de objetivos que fazia há coisa de bastantes anos. A verdade é que nem tudo o que planeamos é exactamente aquilo que precisamos, por isso agora passei forçadamente a poder gozar a minha cama de 2 x 1,60m sozinha e sem planos. Ainda não tenho distância suficiente para dizer que foi um ano portador de coisas positivas, mas tenho a certeza que 2017 está recheado de conquistas pessoais.

 

Toda história tem um fim, mas na vida cada final é um novo começo.

 

Foto: IKEA Interior Design Master Class, Delft,Holanda.

 

 

CRAZY SATURDAY #1

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Com o sol que felizmente temos tido nos últimos dias, não há nada que deseje mais do que fins-de-semana com sabor a férias. Desta vez alguém se lembrou de ir a Espanha jantar. Saímos pouco depois das 14h e fizemos-nos à estrada. Primeira paragem: Vigo. A intenção era descer até à Ria e aproveitar para uma fotografias ao Pôr-do-Sol. Contudo demos de caras com o desfile de Carnaval de Vigo e acabamos por perder essa oportunidade...

 

 

UM LOFT COLECTIVO

 

Lá de quando em vez procuramos ir dar uma voltinha e conhecer mais qualquer coisa no nosso País. Coimbra ganhou desta vez, não porque nunca lá tivesse ido, - a verdade é que até a conheço bem - mas sim pelo simples facto de, entre todos os alojamentos que vi online, este desafiava uma visita . Confesso que como designer me é difícil escolher um espaço que sirva como casa durante um ou dois dias. Procuro sempre um ambiente singular, algo que não conheça, um espaço que me permita andar a dar pancadinhas na parede para reconhecer o material e modo de aplicação... que ao mesmo tempo proporcione uma óptima experiência a um óptimo preço.

Foi assim que dei com os Coimbra Vintage Loft, uma reabilitação de uma antiga Fábrica e Armazém de Lanifícios pelo Colectivo Arquitectos. Não fiquei indiferente ao conceito que me era vendido pelo booking, existiam as seguintes opções : Apartamento XL (um compartimento para cada função), Studio (dois compartimentos) e Loft . Visto os dois primeiros se assemelharem mais ao quarto dito normal, optei obviamente pelo último. 

 

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